segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Chopin - Noturnos

NOTURNOS
Composição curta que sugere a calma da noite. No século XVIII, o termo era aplicado a obras curtas no estilo de serenata, como a Serenata Noturna de Mozart. No século seguinte, começando com os 18 Noturnos para piano de John Field, o noturno tornou-se uma forma de salão, na qual os aspectos líricos da escrita vocal italiana foram transferidos para o teclado.
Chopin ampliou o âmbito do noturno com 21 exemplos que expressam uma gama muito mais vasta de estados de espírito.
Diz se que Chopin para compor os Noturno se baseou em improvisos que ele fazia em sua apresentações noturnas.
Sua fama com estas obras está consagrada no Noturno N° 2, exaustivamente apresentado em público e tocado por muitos alunos e alunas.
Como exemplo de refinamento musical postarei o Noturno N° 13 - Opus 48 N° 1 - com interpretações bem distintas, na mão de 3 grandes pianistas. Ouçam como é diferente a abordagem da obra, no que se refere ao andamento, intensidade e dramaticidade. Pessoalmente, de todas interpretações, gosto mais do Arrau, que toca o Noturno realmente bem lento, imprimindo uma dramaticidade muito grande à obra. Já Pollini aborda com um andamento mais rápido, mas a sonoridade é espetacular. Já Rubinstein toca a obra com muita leveza, numa outra forma de ver e entender o Noturno.
                                                                          ARRAU
   

                                                                          POLLINI

                                                                    RUBINSTEIN