terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ottorino Respighi


Respighi was an italian composer (1879 - 1936) strongly influenced first by his teacher Giuseppe Martucci and later by the russian Rimsky Korsakov. His compositions are vivid and full of collor like russians composers. Besides all his important orchestral works his genius made one of the most beautiful Violin & Piano sonata ever. And we know that all great composer have created beautiful sonatas in the last two centuries. That is not only my opinion, but also of many musicians........

There is one great recording of that Sonata, played by Krystian Zimerman and K.W. Chung. Both musicians are really outstanding in that remarkable recordind made for Deutsche Grammophon in 1989.
Its worth to hear it.
The video below with the first movement, which is the best of all.




Edvard Grieg



Este compositor e pianista noruegues criou obras que ficaram conhecidas mundialmente, tais como a Suite Peer Gynt, música incidental encomendada por Ibsen e o Concerto para piano e orquestra em lá menor. Ambas obras fazem parte do repertorio classico internacional e sao muito aclamadas.
Sua linguagem musical, extremamente pessoal e miniaturista é rica e inspirada no folclore. O resultado sao obras profundamente poéticas. Podemos ouvir e sentir isto na obra "Pecas Liricas", para piano solo, que reune uma série de 66 curtas obras e distribuidas em dez cadernos com diferentes Opus, iniciados em 1867 (Op. 12) indo até o ano de 1901 (Op. 71). Sao pequenas e singelas obras, que nas maos de um grande pianista se transformam e nos fazem sentir a beleza da coisas, da vida, etc.

Emil Gilels, este grande pianista russo gravou uma selecao destas obras nos anos de 1970. Aqui o link do YouTube com algumas  obras contidas na gravacao que fez para a Deutsche Grammophon.


Uma verdadeira joia musical. Um deleite para nossos agredidos ouvidos....................

Grieg Lyric Pieces - Emil Gilels

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Chopin - Noturnos

NOTURNOS
Composição curta que sugere a calma da noite. No século XVIII, o termo era aplicado a obras curtas no estilo de serenata, como a Serenata Noturna de Mozart. No século seguinte, começando com os 18 Noturnos para piano de John Field, o noturno tornou-se uma forma de salão, na qual os aspectos líricos da escrita vocal italiana foram transferidos para o teclado.
Chopin ampliou o âmbito do noturno com 21 exemplos que expressam uma gama muito mais vasta de estados de espírito.
Diz se que Chopin para compor os Noturno se baseou em improvisos que ele fazia em sua apresentações noturnas.
Sua fama com estas obras está consagrada no Noturno N° 2, exaustivamente apresentado em público e tocado por muitos alunos e alunas.
Como exemplo de refinamento musical postarei o Noturno N° 13 - Opus 48 N° 1 - com interpretações bem distintas, na mão de 3 grandes pianistas. Ouçam como é diferente a abordagem da obra, no que se refere ao andamento, intensidade e dramaticidade. Pessoalmente, de todas interpretações, gosto mais do Arrau, que toca o Noturno realmente bem lento, imprimindo uma dramaticidade muito grande à obra. Já Pollini aborda com um andamento mais rápido, mas a sonoridade é espetacular. Já Rubinstein toca a obra com muita leveza, numa outra forma de ver e entender o Noturno.
                                                                          ARRAU
   

                                                                          POLLINI

                                                                    RUBINSTEIN



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Prokofiev (1891 - 1953)

Este genial compositor russo é considerado um dos mais populares do século XX. Um enfant terrible.
Era assim que Sergei Prokofiev era conhecido pelo exagero em suas composições. Pianista e compositor do modernismo clássico, ganhou fama por suas obras muitas vezes incompreensíveis.
Ele quase não se deixou contagiar pela vanguarda radical, mantendo-se sempre fiel à tonalidade e às formas musicais de contornos claros. Era um excelente pianista, tornando-se um dos mais importantes compositores para piano depois de Scriabin. Um terço da obra total de Prokofiev é composto de músicas para piano, dentre as quais nove sonatas e cinco concertos.

A linguagem musical especial resulta de sua capacidade de pianista virtuose. Ela liga o desejo de inventar dedilhamentos de novo tipo e ampliação da técnica do piano com a tendência a um gestual vigoroso e um ritmo independente e extremamente delicado.

É o que poderemos conferir no vídeo postado. O concerto para piano de n° 2, composto em 1913 chocou tanto o público em sua estréia, que muitos ouvintes abandonaram a sala durante a apresentação protestando. Mas isto pouco mexeu com o jovem compositor.

Esta jovem russa, ganhadora do 1° premio em Leeds - 2007 nos apresenta uma interpretação ao mesmo tempo vigorosa e delicada. Concerto extremamente difícil em todos os sentidos.
Confiram o primeiro e segundo movimentos.



Sonata para piano N° 3 em lá menor Op. 28


A sonata para piano N° 3 foi terminada em 1917, a partir de esboços que haviam sido feitos dez anos antes. A sonata tem um sub-titulo “from the old notebooks” e é uma reconstrução dessas composições feitas entre 1907 – 1908. A 3° sonata é uma obra curta, porem muitas vezes descrita como uma das melhores composições de Prokofiev em virtude do seu frescor e paixão.

A sofisticação e maturidade são evidentes desde o princípio. Os dois temas da exposição – o angular primeiro tema e o lírico segundo - estão claramente expostos antes de serem dissolvidos em um energético e poderoso desenvolvimento.

Emil Gilels (1916 – 1985) é considerado um dos maiores pianistas do século XX. Sem duvida sua interpretação da 3ª Sonata de Prokofiev é fenomenal.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Liszt - Rapsódias Húngaras


A Rapsódia, no século XIX é geralmente uma peça livre na forma e baseada em melodias folclóricas.
Liszt compôs uma série de 19 rapsódias para piano solo entre 1851 -86, sendo que a de N° 2 é, provavelmente, uma das obras para piano mais conhecidas do compositor.
Aqui poderão conferir duas gerações de pianistas com capacidades muito acima da média.
A primeira é uma gravação atual nas mãos de Valentina Lisitsa, fenômeno pianístico da Ucrânia.
Para comparar esta interpretação coloco uma gravação histórica de Horowitz feita em 1953, ano em que se retirou dos palcos e ficou 12 anos sem se apresentar em público. Realmente o som produzido por ele ao piano é, ate hoje insuperável.
Vale a pena conferir, mesmo sendo a gravação do Horowitz apenas um audio.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jazz

Bem para apimentar este Blog ouçam duas gravações de dois "Monstros" do jazz.
Mingus e Miles Davis. Ambas gravações feitas nos anos 1950. Para quem curte jazz são obrigatórias.



Piazzolla

Esse grande compositor argentino, filho de imigrantes italianos teria completado 90 anos em 2011. Uma de suas obras mais conhecidas "Adiós Nonino" foi composta em homenagem a seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959. Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor.”
Para homenagear os 90 anos de nascimento ouviremos Adiós Nonino em duas versões. A primeira com o compositor ao Bandeneon à frente de uma Orquestra.
A segunda é uma versão para piano solo escrita pelo próprio Piazzola. Uma versão com grandes dificuldades técnicas e exigindo muito estudo do pianista. Arminda Canteros nesta gravação já passa dos 70 anos de idade
Vale a pena comparar a mesma obra em versões tão distintas.
Espero que gostem e apreciem.